segunda-feira, 9 de abril de 2012

POEMA DOR- DE- COTOVELO COM RIMAS PAUPÉRRIMAS OU EMO-RAP ENSINO FUNDAMENTAL

Quando saio desse momento de ilusão
O difícil é aceitar  a inevitável  conclusão
De que  a vontade do meu abraço
Se dilata no espaço
Que existe entre a alegria de lhe ter
E a dor de lhe perder.
Como areia em grãos
Escorrendo entre o vazio dos dedos de minhas mãos.
Sua imagem na fotografia parada,
Suportando sua presença calada,
Me revela o quanto me espanta
A certeza que me era tanta
E que agora de nada adiantou
Pois evaporou
Quando perplexo
Vejo que não tem nexo
Sofrer sem parar
Se um dia sei que vou lhe encontrar.
Não posso admitir que um dia lhe perdi
Pois quando penso que esqueci
Minha mente trata de me lembrar
Que  a minha forma de amar
 Se fundamenta  em um único conceito:
Que é seu ouvido atento apertado ao meu peito
Esperando ouvir com calma
O que ainda lateja em minha alma,
Sem saber que estou mais perto,
Com ou sem meu braço aberto,
Esperando o momento certo
Pra seus lábios beijar
E neles viajar
Pra onde não haja depois
E os sonhos de nós dois
Não se diluam ao acordar
Da lembrança de te amar

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